NOVA ENTREVISTA DE JOE

Confira a entrevista que Kazemi fez com Joe:

Kazemi: Seu novo single, “See No More”, foi co-escrito por Chris Brown. Como aconteceu essa colaboração?
Joe: Foi muito legal! Chris e eu começamos a passar um tempo no estúdio, relaxando e ouvindo músicas um do outro. E em um momento, percebemos que seria uma ótima ideia trabalharmos juntos.

Como foi a composição?
Escrevemos a música em duas horas, foi muito rápido. A inspiração veio das nossas experiências pessoais. É sobre o fim de um relacionamento meu. E eu quis ser honesto e escrevi sobre o que eu estava passando. É sobre aquele período, depois do término, onde tudo te faz lembrar daquela pessoa, tudo aparece na sua cara. [risos]

[risos] Qual rapper você gostaria de ouvir em uma versão remixada de “See No More”?
oh cara! Eu amaria ouvir Kanye West ou Andre 3000. Seria insano! Talvez ter os dois em uma música.

Você acha que esse é um novo começo para a sua criatividade, como músico?
Eu realmente acho. Estou escrevendo músicas que são um pouco diferente das do Jonas Brothers, e fazendo algo novo para as pessoas ouvirem. Espero que “Fastlife” mostre isso.

O CD “Fastlife” tem uma mistura de R&B com hi-fi pop, quando você estava fazendo esse CD, você se inspirou no que toca em boates?Com certeza. Na verdade, eu comecei a sair com meus amigos em L.A. para explorar o que os DJs estavam tocando. Fui em alguns festivais para ver o tipo de coisas eles estavam fazendo. Eu amo o som de Swedish House Mafia, Deadmau5 e Tiesto. Quis fazer um álbum que você poderia ouvir em uma boate e se divertir. Espero que as pessoas se identifiquem com as letras.

Você quer que, os fãs de música eletrônica e dance, gostem das novas músicas?
Com certeza. Eu adoraria saber o que eles acham da música. Espero que esse público goste. Eu adoraria ver DJs/remixers remixando as músicas do CD, colocando suas interpretações. Eu acho que isso seria muito legal.

Você escuta mais Justice ou Daft Punk?
Wow! Justice é incrível. Tenho escutado as novas músicas, são ótimas. Mas Daft Punk, é clássico e sempre será um dos meus favoritos.

Algum favorito do pop contemporâneo?
Agora, eu estou amando Tinie Tempah, acho ele incrível. Kanye é maravilhoso, ele é um dos poucos artistas que conseguem se renovar a cada álbum. Tem alguns artistas em meu iPod, que sempre me pego ouvindo. Eu amo Keane, eu acho eles incríveis e eu amo o primeiro CD deles. E também gosto muito da banda The Temper Trap.

Quando você começou a entrar no estúdio para esse CD, você experimentou outros gêneros ou sempre foi esse som voltado para o dance?
Demorei um pouco para decidir qual tipo de música eu queria no álbum. Definitivamente, mais de um ano para decidir. No começo, era muito estilo Michael Buble.

[risos]
[risos] Bem, durante o ano passado, tudo mudou, especialmente as músicas que eu escutava. Pude, finalmente, compor com o que eu estava inspirado e espero que as pessoas gostem do som!

Quanto tempo você passava no estúdio?
Ia para o estúdio sempre quando tinha uma folga da turnê. Eu ficava no estúdio das 4 da tarde até às 4 da manhã. Eu morava no estúdio, basicamente. Dormia até às 13h, malhava e depois voltava para o estúdio. Foi difícil, mas foi divertido e valeu a pena.

Você escrevia músicas de diferentes assuntos, em diferentes horários? Exemplo: “Love Slayer” foi escrita à noite?
A maior parte das músicas foi escrita durante a noite, incluindo “Love Slayer”. Há músicas ainda mais obscuras que “Love Slayer” no CD. Quis escrever músicas assim, porque é saudável estar em diferentes lugares, às vezes. Um tempo para ser criativo, sem limites. Rob Knox, Danja e Brian Kennedy são os produtores que trouxeram os novos sons. Eles são como corujas, eles são mais criativos de noite.

Algum produtor em particular, fez exatamente o que você queria? Alguma sessão no estúdio foi mais intensa que as outras?
As sessões com Chris Brown, Danja e Rob foram muito divertidas. Quero dizer, toda sessão é única por diferentes razões. Danja e eu tiramos um tempo para sair, para nos conhecermos melhor antes de fazermos alguma música. Rob e eu nos conectamos na hora, tudo é diferente. É interessante quando você pensa no assunto.

Você foi extremamente perfeccionista com cada música?
Eu sempre gosto de tentar coisas novas, musicalmente. Tudo foi aprovado por mim. Produção, composição… Eu queria que saísse perfeito para mim. Às vezes, podemos trabalhar uma hora a mais em uma música, e em outras, dias, quando estamos intrigados com um acorde ou letra. Sou muito duro comigo mesmo, mais do que com os outros.

Você tem uma música favorita?
Estou orgulhoso da música chamada “I’m Sorry”. É uma das músicas mais lentas, mas é uma música sincera sobre como eu terminei um namoro muito cedo. É uma música com minhas desculpas.

Sobre quais outros assuntos você fala nesse CD?
O lado bom e ruim dos relacionamentos, sair e se divertir com seus amigos, explorar e de ter minha própria opinião.

As letras documentam como você cresceu e mudou como um artista?
Tudo é mais maduro, especialmente os assuntos pessoais. Os fãs estão crescendo, e espero que eles se identifiquem com as coisas que estou passando.