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Setembro - 2011 Joe Jonas está de volta em casa… bem, mais ou menos. O nativo de New Jersey está passando um tempo atrás da ponte, na cidade de New York, mas agora ele não está acompanhado pelos irmãos, deixando para trás o trio pop adolescente que os catapultou como jovens galãs para o estrelato. Ultimamente, Joe Jonas tem sido uma banda de um homem só, se aventurando sozinho, pegando o microfone e mostrando o trabalho colocado em seu disco solo, Fast Life. A imagem de aprovado pela Disney, dos muito falados anéis de pureza e, mais importante, seus companheiros (e irmãos) Nick e Kevin Jonas ficaram para trás. Seu novo álbum mostra a voz nua do Sr. Jonas, destruindo as camadas do trio uma vez reconhecido pelo alcance vocal de três para um único alcance, proporcionando uma tonalidade com alma e contagiosa, inundada com pitadas de coração partido e melancolia.
Suas últimas músicas têm sido influenciadas pelas noitadas e por técnicas de DJ’s, nada surpreendente para alguém que acaba de completar 22 anos. Das noites fora com os amigos (“Black Light” e “Fast Life”) para o lado mais calmo da voz de Jonas (“I’m Sorry”), ele pôde expor melodias dramáticas em sua estréia solo, que é fundido com batidas dançantes.
Ele chamou produtores de hits como Danja e Rob Knox que, juntamente, trabalharam com alguns de seus homólogos, como Britney Spears, Leona Lewis e Rihanna. Seu primeiro single do álbum, chamado “See No More”, foi co-escrita com Chris Brown, que finalmente deu a Jonas a liberdade que ele queria – poder colocar 100% de suas idéias e motivos pessoais em suas próprias músicas, criando um momento unificado com Sr. Joe Jonas e seu próprio pulso.
Ele queria tirar do peito uma voz própria, dando adeus aos sons associados com os Jonas Brothers e trabalhar em criar um álbum que mostrasse seu talento singular, embora que fosse um de amadurecimento – fazendo a ponte entre seus fãs adolescentes e os que estão entrando na fase adulta. Ele trabalhou duro para criar uma jornada musical – se fazendo valer de conselhos que ele recebeu de um ícone técnico e de letras, Mick Fletwood.
“Eu sempre fui um grande fã do Fleetwood Mac. E no passado, sempre aconteceu de eu ouvir um artista por alguns meses e daí do nada conhecê-los – realmente do nada.”, disse Jonas com um sorriso feliz. “Aconteceu essa vez no Hawaí. Eu estava prestes a ir jogar golfe com meus irmãos e alguém me deu um tapinha nos ombros, e esse homem parecido com o Papai Noel com a voz de um deus disse, ‘Olá, como vai? Eu sou Mick Fletwood’. Eu literalmente enlouqueci.”
Mas foram as palavras seguintes pronunciadas pelo Sr. Fleetwood que inspiraram a visão e a perspectiva do seu disco solo – palavras de sabedoria que foram guias e deram reafirmação aos riscos que ele tomou até agora. “Ele me deu ótimos conselhos,” disse Jonas. “Ele me disse para levar meus fãs em uma jornada, musicalmente – e é isso que eu tenho tentado fazer. Eu sempre estou tentando mudar meu som e trabalhar com artistas que me desafiam, e estou me involvendo com artistas até agora que eu não necessariamente trabalharia junto. Ele reforçou que eu tomasse riscos bizarros para poder crescer pessoalmente e musicalmente.”
Ele prestou muita atenção às batidas e nas vibrações encontradas em casas noturnas, transitando para dentro e para fora de locais com música alta em Los Angeles e em Miami, prestando muita atenção em quais músicas ressoavam na multidão, os ritmos que faziam a boate dançar e as escolhas de vestimenta de jovens e de antigos freqüentadores dessas casas, que influenciam muito a atmosfera do local. “Escutávamos certos DJ’s e víamos como eles trabalhavam com a multidão. Tudo era muito novo para mim. O que foi legal foi que a música e a vibração variava de cidade para cidade – os clubes de Miami e de Los Angeles são completamente diferentes. Mas com esse projeto, meu alvo era encontrar um som que fosse completamente universal.”
Se aventurar sozinho foi levado com muita descrença e medo, mas ele aprendeu que confiança pode levar tempo, especialmente no momento de lançar uma carreira solo. “Eu tinha medo de arriscar,” diz Jonas com muita confiança. “mas não mais. Este álbum foi uma grande jornada para mim. Estou sozinho – é apenas eu.”
Jonas têm gasto tempo mostrando seu último trabalho, tentando vender para uma multidão acima daqueles que tem idade para beber, mas diminuindo o tamanho da platéia. “Eu adoro tocar em ambientes que recebem pessoas acima de 21 anos. Eu adoro grandes shows, mas eu ficaria feliz em tocar em um lugar pequeno, só tocando um som e me divertindo muito. Quando começar a tocar mais como DJ, eu quero aprender maneiras criativas de esconder quem eu sou. Gostaria de tocar em algumas festas, usando uma máscara ou algo assim. Me chama atenção se misturar e ser ‘normal’.”
Mas então eu percebo. A maioria dos homens jovens, mal chegando nos vinte anos, que já foram o centro de atenções globalmente, bajulado por milhões durante anos, não necessariamente tem o respeito e a cortesia que o Sr. Jonas conduz. Ele está atento para seu redor, sabe seu lugar no reinado das celebridades, está atento para a
trepidação e para a crítica de seu trabalho solo – mas ainda assim mantém o equilíbrio e a etiqueta de um profissional polido- embora mal chegando aos vinte anos. A palavra ‘normal’ claramente não ressoa aqui.
Mas ao contrário da maioria dos homens que embarcam em turnê no lançamento de seu cd solo, Joe foi escolhido a dedos para abrir pra Britney Spears na parte européia de sua turnê, novidade que ele anunciou para mim, antes de twitar seu segredo mais bem guardado para o mundo momentos depois que nos separamos. “É uma fantasia musical. Também é uma platéia mais velha e eu amo o novo álbum dela. Mas eu gosto de trabalhar. Eu gosto de me manter ocupado, e algo assim é um sonho que virou realidade. É uma loucura e estou muito animado.” O foco, como aparenta, é a chave para o sucesso de Jonas.
Como a maioria dos outros jovens, ele está tecnologicamente conectado, mas não vê problema em ignorar seu iPhone por um período extenso, uma qualidade difícil de encontrar, especialmente entre essa geração que não larga o telefone. “Eu não acho que teria problema em desligar essa coisa,” ele diz, apontando para seu celular. “De Na verdade, eu já fiz isso antes, e não tenho nenhuma dúvida disso.”
Com isso dito, ele muda de marcha, e quando a conversa continua no caminho digital, ele fica animado como um adolescente antes da puberdade. “Eu devo admitir, eu sou louco pelo iPhone. Eu tenho esse aplicativo de DJ onde eu faço mix de músicas. É muito divertido. E eu sou muito fã do Twitter. É uma maneira incrível de interagir com meus fãs. Eu tenho esse editor de filmes no meu telefone que eu faço alguns filmezinhos e então os mando para o Twitter. E você já viu o Hipstamatic? É a melhor câmera. Eu tento tirar alguma coisa todo dia e as imagens acabam parecendo cartões postais.”
Mas sua animação é reservada, especialmente quando se fala em crescer. Embora ele não tenha medo de andar nas ruas sozinho, no momento ele procura por privacidade, especialmente quando se fala em residência. “O lugar que encontrei em Los Angeles é bem privado,” ele diz, “mas eventualmente, eu quero encontrar uma casa. Meu cachorro precisa de um pátio; Eu quero uma piscina – talvez até uma jacuzzi. Mas com sorte, o lugar que eu estou agora, é bem privado.”
Suas metas estão bem no alto, e um dia ele quer canalizar seu amor interno pelo mundo da culinária e se aventurar abrindo seu próprio restaurante. “Toda vez que eu vou a uma nova cidade, eu tento me imergir na cultura local e tentar coisas novas. Mas se você estiver em Los Angeles, eu sei de alguns restaurantes que você precisa ir. Na
verdade, se você não for, vou ficar bravo.” Ele fala de locais que ele publicamente aprova, e para as mentes curiosas, ele é um visitante regular dos restaurantes Street, Little Dom’s, Osteria Mamma, Mexicali e o Pace. Acreditem nele.
Música de lado, ele foi atraído por uma cultura mais jovem, influenciável e artística para conseguir força para seu disco solo. Ele é um grande fã de arte de rua e chamou o confidente Curtis Kulig para escrever o texto da arte de seu primeiro single, “See No More”. Kulig, conhecido pela sua marca “Love Me”, que está escrita por toda a cidade de New York, também usou seus dotes de caligrafia na arte da capa, mostrando o movimento de crescimento de Jonas. “Sua música é ótima. Sua escrita funciona perfeitamente e começamos a andar juntos. Agora, ele é um grande amigo meu e tentamos sair juntos sempre que estou em New York”. É o que parece, já que eu e Joe nos conhecemos no Miss Lily, um bar/restaurante Jamaicano do qual Kulig é um dos donos. “Eu adoro esse lugar,” ele fala entusiasmado. “As mulheres são lindas e a comida é maravilhosa. Eu adoraria tocar no espaço dos fundos algum dia.”
A conversa vagarosamente se virou para Michael Jackson e Amy Winehouse, duas de suas influências musicais que já faleceram. “Eu estava em New Orleans visitando uma ex-namorada e eu estava vendo TV e de repente começaram a vir as notícias de que Michael Jackson tinha morrido,” fala Jonas tristemente. “E então, as mensagens começaram a vir. Constantemente. A coisa mais difícil para mim foi que eu não consegui o ver ao vivo. Me partiu o coração.”
E quanto à Winehouse, que faleceu poucos dias antes de eu encontrar com Jonas, estava ganhando atenção das manchetes mundiais. “Ela era um grande talento. Um talento que se foi cedo demais,” ele diz. “Ela morreu aos 27 anos, sabe.” diz com um sorriso tímido. “Deus, espero sobreviver.” |
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